quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Amar-te

Amar-te
Águida Hettwer


Num recanto da alma, afaga-me mansamente a nostalgia,
Traduzindo em letra de poesia, lágrimas de amor,
Sonhos pernoitados nos braços da quimera
Orvalhando as madrugadas em brumas de alvor.

Em recôncavo profundo
Refugiamos-nos do mundo
Sou flor pequenina que floresce na haste,
Inspirando perfumes celestiais despertaste.


Prende-me na suavidade da brandura,
Navego num mar de sonhos e ternura,
Cantiga de sereia de um único verbo.

Hoje o silêncio meu fiel companheiro,
Resgata a ânsia perdida, o coração reclama,
Despertar da esperança adormecida conclama.


Amar-te!

27.09.2007

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