sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Tela de Poema



Tela de poema
Águida Hettwer


Seguro na mão a palheta de cores,
Rabisco na tela cultuando poentes alvores,
A poesia de meus dias,
Palavras recolhidas nas sangrias.

Arrastam emoções febris,
De almas em consonância,
Sonhos deitados sobre os vôos de colibris,
Nas paragens de uma estância.

Por vezes choram desenganos fragmentados
Frágeis papoulas dos outeiros,
Almas abraçadas em jardins de lágrimas.


Delineando rota anunciada,
Murmúrios cantam, no palco dos sentimentos,
Esculpindo sonhos na alvorada.

08.11.2007

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