domingo, 1 de novembro de 2009

O ser cidadão...





O ser cidadão...
Águida Hettwer

Quando o amor sobressai nas ações,
Não há tempo para perder,
Em premeditar o mal alheio,
O semelhante é o próprio espelho.

A alma triste chora os desenganos.
Uma mente insana, não tem remorso.
Levanta a voz, maltrata sem piedade,
Não importa com a gente, seja ela,
De qualquer idade.

Será? Que um dia a violência vai ter fim.
Deus queira que sim!
Onde há amor em abundância, há vida.
Carinhos nos gestos sem medida.

Somos parte desse universo,
Onde o progresso, tem se alastrado.
Mas com isso levado aos desmatamentos,
Os rios perderam seus contornos,
Com tanto lixo e abandono.

Ah, meu Deus! Nos meus tempos de menina,
Sonhava com um mundo colorido,
Onde não haveria mendigo,
Pedindo esmola, nem criança,
Vivendo com medo.

O que restará de herança no futuro!
Se nem os alunos, têm respeito,
E admiração aos mestres.

Não quero viver de utopias!
Preciso crer que a cidadania,
Começa bem cedo.

Com alicerces fundamentados,
No respeito mútuo.
Onde a vida deve ser preservada
A qualquer custo.


27.10.2009

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