quarta-feira, 4 de julho de 2007

No relicário da alma


Em papel grafado, meus pensares deixo retratado,
Declaro para todos os fins, que o amor habita em mim,
Amor, doce melodia da qual me embalo,
Em cenários na alma refugiado.

Momentos delicados transformados em relicários,
Palavras envoltas em perfume de rosas acalentam
Gotas de lágrimas cristalizadas, no vento soam murmúrios,
No pulsar dos corações, encantos e desencantos fomentam.

Conjugação plena de felicidade, em desejos que sobrevivem,
No mais puro entrelace das mãos, sonhos renascem,
Almas geminadas atravessam o lúdico desafio do tempo.


Num paraíso escondido onde pernoitamos,
Nossos anseios perpetuam elos por uma vida inteira,
Na cortina que separa-nos do mundo lá fora.


30.04.2007

autoria: Águida Hettwer

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