quarta-feira, 4 de julho de 2007

Quiçá


Quiçá
Águida Hettwer


Intensas noites, onde me aconchego nos braços da poesia,
Procurando nas brumas redefinir a margem do sonho,
Despertar a aurora adormecida,
Pintando telas surrealistas ao compasso dos dias alcunho.

Desabrochando esperanças em cada raio do sol,
Aquecendo a alma em transição,
Desenhando paragens bucólicas, ao som de Rouxinol,
Em cenários estagnados pela destruição.

Refugiando-me no volátil tempo, desfaleço e revivo,
Agregando palavras genuínas, alienadas as emoções,
Quiçá reflorestar o amor no coração vingativo.

Parábolas que a mente descreve alusiva,
Com precisão de detalhes,
Em sítios do âmago cativo.


20.06.2007

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